No estudo mais recente realizado pela Brain Inteligência Estratégica para a Organis, foi revelado que 36% das famílias brasileiras incluem frutas, verduras ou legumes orgânicos em suas dietas ao menos mensalmente. O levantamento identifica um perfil específico que predomina entre esses consumidores: mulheres jovens, de 25 a 44 anos, solteiras, com salários entre R$ 2.500 e R$ 4.000, que buscam qualidade alimentar e estão atentas à sustentabilidade ambiental.

Os dados, coletados de 1.400 participantes, mostram que 57% dos consumidores preferem adquirir verduras orgânicas, enquanto 55% optam pelas frutas. A saúde é a principal motivação para 47% dos entrevistados, e 54% escolhem supermercados como o principal ponto de compra. A confiança na certificação orgânica é valorizada por 39% dos consumidores.

Desde a última pesquisa em 2021, o interesse por produtos orgânicos aumentou significativamente, com um crescimento de 16% no consumo. Bananas, batatas e alfaces lideram como os itens orgânicos mais procurados. Marcos Kahtalian, da Brain, enfatiza a crescente conscientização sobre a importância da certificação orgânica, alinhada ao desejo por um estilo de vida mais saudável.

O que define um produto como orgânico no Brasil? Segundo a lei, esses produtos devem ser cultivados sem pesticidas sintéticos e respeitar tanto o meio ambiente quanto as comunidades locais, mantendo padrões éticos no tratamento de trabalhadores. Os produtores devem ser certificados pelo SisOrg para vender em mercados, enquanto aqueles que vendem diretamente podem usar uma Declaração de Cadastro.

Este aumento na demanda por orgânicos reflete um movimento maior em direção a práticas de consumo mais conscientes e sustentáveis, uma tendência que continua a crescer em todo o país.

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